DIA NACIONAL DE PROTESTO

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Posted by Ciro Bezerra | Posted on terça-feira, 20 de novembro de 2007


Cremepe mobilizado em defesa do SUS e por uma remuneração digna

Médicos se mobilizam por uma saúde melhor

Nesta quarta-feira (21.11) será marcado com o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, a iniciativa é das entidades médicas de todo o país, Aqui no Recife, todos os médicos estarão de verde, a cor da luta da classe médica, em protesto pela situação em que se encontra a saúde no país.

Pela manhã, a partir das 7h30, haverá um café da manhã, seguido de entrevista coletiva, na sede do Sindicato dos Médicos, onde as entidades médicas – Sindicato, Conselho Regional de Medicina e Associação Médica - vão discutir uma pauta que inclui reajuste de repasses do SUS, piso salarial e melhorias necessárias para garantir uma saúde de qualidade para o povo brasileiro. O lema da mobilização é “medicina brasileira exige respeito. A saúde no Brasil vive uma situação preocupante. O serviço público se encontra na UTI. A remuneração do SUS é considerada “vergonhosa”. Logo depois do café, os médicos farão algumas visitas em hospitais públicos do Recife.

Propostas em discussão:
- Tornar o serviço público eficiente na área da saúde;
- Melhor atendimento à população;
- Reajuste de 100% do montante destinado aos honorários médicos do SUS;
- Remuneração piso de R$ 6.963,52 para 20 horas de trabalho (conforme recomendação do último Enem);
- Carreira de Estado e implantação de Plano de Cargos e Salários para os médicos no SUS.

Com a aprovação da regulamentação da Emenda 29 na Câmara dos Deputados, os médicos discutem como aproveitar o momento político para alertar a população sobre a crise na saúde. “É hora de nós demonstrarmos a insatisfação dos médicos com a baixa remuneração e com as condições precárias de trabalho, que prejudicam o atendimento à população”, destaca o presidente do Simepe, Mário Fernando Lins.

MOVIMENTAÇÃO NACIONAL

A saúde no Brasil vive uma situação preocupante. O serviço público se encontra na UTI. A remuneração do SUS é vergonhosa. Em virtude de não haver uma perspectiva imediata de resolução desses e de tantos outros problemas, a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a Associação Médica de Pernambuco (AMP) e as demais entidades médicas dos outros estados, promovem, nesta quarta-feira (21.11), o Dia Nacional de Protesto em defesa de melhores condições de trabalho, melhor remuneração e uma saúde pública eficiente. Na oportunidade, os médicos de todo o Brasil entrarão em estado de alerta e lideranças médicas anunciarão na sede da AMB (rua São Carlos do Pinhal, 324) um calendário de atividades que culminará em uma paralisação nacional.

A tabela do SUS é classificada como vergonhosa. Mesmo depois do aumento da Tabelo do SUS, anunciado em outubro pelo Ministério da Saúde, os médicos são obrigados a acumular empregos, o que se reflete na qualidade do serviço. O SUS paga ao médico R$ 10 por consulta. Incentivam ao parto normal e remuneram apenas R$ 236 para aquele que fica disponível por horas para tal atendimento. Assim como vários procedimentos, como amigdalectomia ou cirurgia de amídalas (R$ 115), postectomia ou cirurgia de fimose (R$ 42), apendicectomia ou cirurgia de apendicite (R$ 211), atendimento ao recém nascido na sala de parto pelo pediatra (r$ 27,60).

Nos Estados, a mobilização consta de uma série de atividades organizadas pelas entidades médicas locais. Vão desde paralisações até debates sobre a precariedade do sistema de saúde e a remuneração dos médicos. A pauta inclui reajuste de repasses do SUS, piso salarial e melhorias necessárias para garantir uma saúde de qualidade para o povo brasileiro.

O lema da mobilização é “medicina brasileira exige respeito.”

Com a aprovação da regulamentação da Emenda 29 na Câmara dos Deputados, os médicos discutem como aproveitar o momento político para alertar a população sobre a crise na saúde. “É hora de demonstrar a insatisfação dos médicos com a baixa remuneração e com as condições precárias de trabalho, que prejudicam o atendimento à população”, destaca o coordenador da Comissão, Geraldo Guedes.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe

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