O prefeito do Recife, João Paulo, acompanhou o presidente Lula no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde, realizado na manhã desta quarta-feira (5), em Brasília.
Ao todo, o PAC prevê investimentos que giram na casa dos R$ 90 bilhões para todo o País. O Governo Federal também prevê a geração de 3,2 milhões de empregos até 2011.
Para o prefeito João Paulo, a criação do programa será um reforço para os projetos desenvolvidos pela Prefeitura. “Estamos muito satisfeitos. Nossa gestão já proporcionou avanços significativos na área de saúde, como a implantação do Samu e das academias da cidade, que efetivamos antes mesmo do PAC”, comentou.
O Recife vai discutir com o Ministério da Saúde o financiamento para ampliação e qualificação do Programa Saúde da Família. Atualmente, o município conta com 110 PSFs espalhados pela cidade. Nessas unidades de saúde, 227 equipes, incluindo médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem, cobrem 750 mil habitantes, o que representa 50% da população. A meta é atingir 70% de cobertura.
Melhorias - “Na rede de urgência, vamos pleitear recursos para implantar novos pronto-atendimentos e qualificar os já existentes. Além disso, pretendemos ampliar o número de consultas especializadas e exames como ultrassonografia", complementa a secretária municipal de Saúde, Tereza Campos.
Segundo ela, programas estratégicos, como o Academia da Cidade e o Samu, também poderão ter aporte financeiro com o PAC da Saúde, tanto para criação de novos pólos na cidade para prática de atividades físicas quanto para renovação da frota de ambulâncias.
Dentre as metas do PAC da Saúde estão a melhoria dos atendimentos à crianças de zero a seis anos, visando a reduzir em 5% a taxa de mortalidade neonatal, e aumento de 27 mil para 40 mil equipes de saúde da família no País.
João Paulo também ressaltou a importância do programa não só para o Recife, mas para o Brasil. “É um grande passo. Regiões mais pobres poderão dispor de verbas para a compra de ambulâncias, por exemplo”, disse.
Com o PAC, as farmácias populares também receberão investimentos. O Governo Federal espera aumentar para 500 unidades distribuídas em todo país.