Recursos destinados às emendas coletivas apresentantes por parlamentares ao Orçamento da União para próximo ano também devem ser alvo do corte do governo.
"Vamos preservar os R$ 18 bilhões de investimentos do PAC, é determinação do presidente, mas com o fim do imposto do cheque teremos de fazer um corte nos outros investimentos", diz o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) na reportagem.
O Orçamento prevê R$ 12 bilhões em investimentos públicos fora do PAC. Desse montante, R$ 4 bilhões são só para a Defesa. O corte em estudo no Planejamento, segundo a reportagem apurou, pode chegar a R$ 6 bilhões.
No caso das emendas coletivas, há outros R$ 12 bilhões programados. Essas emendas, apresentadas por bancadas estaduais ou comissões temáticas do Congresso, destinam verbas geralmente para grandes obras, de interesse de governadores e prefeitos.
Bernardo disse à Folha que propôs aos membros da Comissão de Orçamento zerar essas emendas, mantendo apenas as individuais, que totalizam R$ 4,7 bilhões. A reação no Congresso, porém, é contrária ao corte.
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