Vem aí o livro de Mônica

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Posted by Ciro Bezerra | Posted on domingo, 25 de novembro de 2007



Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Amei com a alma, com tudo que há de mais puro no meu ser.

Carregava no ventre o resultado de meu amor (...) ele entrou em pânico (...) Eu não acreditava que o homem que eu chamava de "docinho", agia daquela forma.

Para me precaver, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez.
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Mônica Veloso lança, na próxima quarta, o livro "O Poder que Seduz", em que conta sua versão da história de amor com Renan Calheiros - e diz que "a beleza venceu a feiúra". A coluna antecipa os principais trechos.


"Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão, conversávamos e sorríamos após o jantar [na casa do senador Ney Suassuna]. Havíamos brindado por mais um ano, o intenso ano de 2002 (...) Cercado por jornalistas, o senador Eduardo Suplicy falava, empolgado, sobre o programa Renda Mínima e a indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. Mais um pouco, o próprio Meirelles chegou (...) O vento agitando as cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo."


"Naquele momento, o senador Renan Calheiros olhou nos meus olhos e passou a dizer coisas que gostei de ouvir (...) Elogiou meus traços, a pele sempre bronzeada e os cabelos longos. Depois, ao reparar que eu estava sem aliança, perguntou se havia me separado, o que confirmei. Então, ele fez um ar de compreensão e respondeu que sabia o que eu estava sentindo, pois também estava se separando."


"[Num segundo encontro, num jantar, em fevereiro] Seus olhos brilharam quando me viu e, indiferente aos outros convidados, não os tirou mais de mim durante o jantar. Parecia uma criança, estava encantado, feliz. (...) Ele verbalizou sua liberdade de maneira clara, que não deixava a menor dúvida. Não usava aliança, não estava se comportando como alguém que se preocupa com uma outra relação. (...) Íamos a exposições, lançamentos de livros, restaurantes, jantares na casa de amigos, e aos almoços da bancada do PMDB às quartas-feiras. Depois passou a me levar ao Senado, onde eu era tratada com a maior deferência."

Por Mônica Bergamo / Folha de São Paulo

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