Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Amei com a alma, com tudo que há de mais puro no meu ser.
Carregava no ventre o resultado de meu amor (...) ele entrou em pânico (...) Eu não acreditava que o homem que eu chamava de "docinho", agia daquela forma.
Para me precaver, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez.
___________________________________________________________________________
Mônica Veloso lança, na próxima quarta, o livro "O Poder que Seduz", em que conta sua versão da história de amor com Renan Calheiros - e diz que "a beleza venceu a feiúra". A coluna antecipa os principais trechos.
"Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão, conversávamos e sorríamos após o jantar [na casa do senador Ney Suassuna]. Havíamos brindado por mais um ano, o intenso ano de 2002 (...) Cercado por jornalistas, o senador Eduardo Suplicy falava, empolgado, sobre o programa Renda Mínima e a indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. Mais um pouco, o próprio Meirelles chegou (...) O vento agitando as cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo."
"Naquele momento, o senador Renan Calheiros olhou nos meus olhos e passou a dizer coisas que gostei de ouvir (...) Elogiou meus traços, a pele sempre bronzeada e os cabelos longos. Depois, ao reparar que eu estava sem aliança, perguntou se havia me separado, o que confirmei. Então, ele fez um ar de compreensão e respondeu que sabia o que eu estava sentindo, pois também estava se separando."
Por Mônica Bergamo / Folha de São Paulo
Comments (0)
Postar um comentário