Como vai ser o futuro depois que a TV digital entrar com força no Brasil? Esta pergunta já tem uma resposta: nada será como antes, segundo o jornalista, professor e coordenador do Departamento de Comunicação e Estudos de Mídia da Universidade de Nova Jersey, John Pavlik.
Ele abordou o tema no VI Encontro do Festival Internacional de Televisão, sábado passado, no Arte Sesc Flamengo, no Rio. Com seus alunos, Pavlik criou o que chama de "situated documentaries" (documentários situados), que é uma espécie de programa-piloto desenvolvido com os recursos de interatividade da TV digital.
Trata-se de um projeto feito com equipamentos em 3D, que permitem a criação de documentários em áreas específicas no entorno da Universidade de Nova Jersey e em outros locais dos Estados Unidos. O desafio é atrair a participação do público, como co-autor das histórias produzidas pelos universitários. - A televisão digital cria oportunidades incríveis. É uma revolução. Nos documentários, também avaliamos como a tecnologia digital afeta a televisão, enfocando os produtores, os jornalistas e os telespectadores, nessa nova era.
As oportunidades estão crescendo e os métodos de produção e edição de conteúdo estão se modificando. Uma das novidades é que os jornalistas podem ir virtualmente aos locais onde as notícias acontecem, usando recursos wireless, ou seja, tecnologia sem fio, como câmeras digitais e celulares - explicou Pavlik, acrescentando que o público também é convidado a partipar das histórias que são contadas.
Outro ponto que estudioso destacou é a questão da mudança no relacionamento dos jornalistas com o público telespectador. No Brasil, no início, as emissoras devem apresentar pouco conteúdo para o público .
- Haverá mais colaboração e não somente uma audiência passiva, como ocorre na TV analógica - comentou o professor. Pavlik acredita que a TV digital vai ajudar a recriar a realidade não só para o jornalista, como para o telespectador, sendo que o telespectador poderá escolher os pontos onde se aprofundar ou interagir.
- Também haverá uma mudança na própria narrativa, que será mais interativa e dinâmica em relação ao que acontece - disse Pavlik, que vem desenvolvendo seus estudos há dez anos.
Kátia Thomas - O Globo on line
Ele abordou o tema no VI Encontro do Festival Internacional de Televisão, sábado passado, no Arte Sesc Flamengo, no Rio. Com seus alunos, Pavlik criou o que chama de "situated documentaries" (documentários situados), que é uma espécie de programa-piloto desenvolvido com os recursos de interatividade da TV digital.
Trata-se de um projeto feito com equipamentos em 3D, que permitem a criação de documentários em áreas específicas no entorno da Universidade de Nova Jersey e em outros locais dos Estados Unidos. O desafio é atrair a participação do público, como co-autor das histórias produzidas pelos universitários. - A televisão digital cria oportunidades incríveis. É uma revolução. Nos documentários, também avaliamos como a tecnologia digital afeta a televisão, enfocando os produtores, os jornalistas e os telespectadores, nessa nova era.
As oportunidades estão crescendo e os métodos de produção e edição de conteúdo estão se modificando. Uma das novidades é que os jornalistas podem ir virtualmente aos locais onde as notícias acontecem, usando recursos wireless, ou seja, tecnologia sem fio, como câmeras digitais e celulares - explicou Pavlik, acrescentando que o público também é convidado a partipar das histórias que são contadas.
Outro ponto que estudioso destacou é a questão da mudança no relacionamento dos jornalistas com o público telespectador. No Brasil, no início, as emissoras devem apresentar pouco conteúdo para o público .
- Haverá mais colaboração e não somente uma audiência passiva, como ocorre na TV analógica - comentou o professor. Pavlik acredita que a TV digital vai ajudar a recriar a realidade não só para o jornalista, como para o telespectador, sendo que o telespectador poderá escolher os pontos onde se aprofundar ou interagir.
- Também haverá uma mudança na própria narrativa, que será mais interativa e dinâmica em relação ao que acontece - disse Pavlik, que vem desenvolvendo seus estudos há dez anos.
Kátia Thomas - O Globo on line
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