O jornalista, escritor e ativista de direitos humanos Ivan Moraes Filho lança, na próxima quarta-feira, dia 28 de novembro, às 19h, sua terceira obra literária. "Kanimambo – um ano em Moçambique" é uma coleção de relatos sobre o período em que o autor viveu naquele país africano, onde participou como voluntário num programa de educação sobre o HIV/Aids. Escrito há vários anos, o trabalho foi publicado com o apoio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O lançamento é parte do evento Quarta Literária, que acontece no Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda), sempre na última quarta-feira de cada mês. A entrada é gratuita.
Além de Kanimambo, a edição de novembro da Quarta Literária também terá a tradicional roda recital de poesias e ainda contação de histórias com Luciano Pontes e apresentação musical de reggae lançando o CD “Marcelo Santana Acústico”. Quem chegar cedo ainda terá a oportunidade de experimentar uma couve moçambicana, preparada pelo próprio Ivan.
Para Moraes Filho, o livro é uma homenagem ao país que o acolheu durante um dos momentos mais importantes de sua vida. “O próprio título significa, entre outras coisas, ‘obrigado’, no idioma changana, um dos mais falados na região Sul de Moçambique”, explica o autor. “Veja, estou falando de uma língua, não de um dialeto”, ressalta.
Diagramado por Cezar Maia, do Ateliê, que também é responsável pela capa, Kanimambo conta histórias do dia-a-dia das pessoas com quem Ivan conviveu no período em que viveu na África, principalmente nas províncias de Maputo e de Inhambane. Embora participe da narrativa, o jornalista-militante garante que se esforçou para não ser o principal personagem nas 312 páginas do livro. “Não é exatamente um diário. A idéia era mesmo a de contar as coisas a partir do ponto de vista das pessoas de lá. As minhas impressões, embora existam, não são o que há de mais importante”.
O AUTOR – Ivan Moraes Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Em dez anos de carreira, já trabalhou no Jornal do Commercio e no Diário de Pernambuco. Hoje, dedica-se a promover o direito humano à comunicação como integrante do Centro de Cultura Luiz Freire. Também cumpre mandato como articulador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos. Antes de Kanimambo, escreveu Quasamar (poemas, 2000) e Problema de Coluna (crônicas, 2003).
Do CCLF!
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