"Cadoca é um nome que, historicamente, não se posicionou no nosso campo. Ele tem uma densidade eleitoral inicial mas lhe falta uma plataforma. Ele precisa se situar na eleição do Recife. Cadoca se situa num terreno ainda muito pantanoso. Ele pode trazer o discurso da ligação com o governo Lula, mas de que maneira, se o partido do presidente tem um candidato? A proposta de Cadoca vai se situar onde? Fica difícil para um candidato, que não constrói um discurso, buscar uma aderência na população. E ele também é muito identificado com Jarbas. Mas Jarbas também vai ter um candidato. Cadoca terá viabilidade na medida em que conseguir identificar, nesse emaranhado de forças que estão se montando para disputar a eleição, o espaço dele e, conseqüentemente, sua prática na campanha. Essa dificuldade de discurso se traduz numa dificuldade de posicionamento ideológico. Ele terá dificuldade de construir um palanque pela direita, pelo centro e pela esquerda." De Ricardo Leitão, homem forte do governador Eduardo Campos ao JC de domingo
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