"Para o rádio, o maior dos desafios é, sem dúvida, sua própria sobrevivência a médio e longo prazo, diante de tantas mudanças tecnológicas e dos modelos de negócios". Essa é a declaração do jornalista Ethevaldo Siqueira, destacado pelo jornal "O Estado de S.Paulo" para cobrir a National Association of Broadcasters, feira que acontece esta semana em Las Vegas e reúne o mercado mundial de radiodifusão. O desafio não se restringe aos EUA e contrasta o tradicionalismo centenário com mídias consideradas recentes como a Internet e modelos como YouTube, blogs e podcasts, que segundo Ethevaldo, competem diretamente com o rádio e televisão, embora o maior prejuízo seja o do rádio.
O presidente da NAB, David Rehr, não deixa de lado a preocupação pelo fato de a nova geração dispensar o rádio e também a TV, embora em menor escala. Segundo ele, a parte negativa do YouTube é causar a falsa impressão, a especialistas da feira, de caracterizar a radiodifusão como obsoleta. "Sim, o rádio e a TV abertos estão enfrentando uma concorrência vital com o YouTube, a internet, o celular e os iPods. Nosso modelo de radiodifusão não funciona mais como no passado e não está sabendo dar as respostas certas a esses novos meios" - lamenta Rehr.", lamenta em declaração divulgada pelo "Estadão".
A discussão acerca do assunto surge a partir do maior número de opções ao consumidor. A impressão de Ethevaldo é que "a força desses novos produtos e tecnologias é, sem dúvida, imensa, a ponto de desorientar as emissoras, grandes, médias ou pequenas." Sobretudo, Rehr é otimista. Injeta ânimo na comunidade dos radiodufusores e alerta para desafios constantes na profissão.
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